Dois beatos estavam numa igreja à espera do sermão. Como se demorasse, diz um para o outro.
— Vamos ali defronte beber meio litro, enquanto não chega o padre?
Foram e, quando voltaram, ainda nada de pregador. Nova demora. Apertou a sede, e repetição do mesmo convite:
— Vamos beber outro meio.
Recusa o companheiro, e nisto chega o pregador. Sobe ao púlpito, e diz:
— Meus amados irmãos: para um cristão se salvar bastam dois meios…
— O companheiro, tocando no braço do outro:
— Eu não disse? Vamos lá beber o outro meio e estamos salvos.
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Anedota
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Anedota
—Como se chama? — pergunta o polícia ao preso.
— Eusébio de Melo.
— O seu estado?
— Bêbado.
— Isso não é estado.
— Ora essa! Até se diz estado de embriaguez! -
Anedota
Todas as noites, ao deitar-se, o bêbado atirava as botas ao chão com violência. O vizinho do andar de baixo, tantas vezes foi acordado por aqueles estrondos, que um dia não se conteve. Saiu-lhe ao caminho, fez-lhe ver que aquilo o incomodava, porque tinha de se levantar cedo, e às vezes acordava tão sobressaltado que já não conseguia dormir. O bêbado desculpou-se e prometeu não tornar a atirar com as botas.
Nessa noite, duas da madrugada, o bêbado, ao deitar-se, arremessa a primeira bota. Acorda o vizinho de baixo, amaldiçoa a sua sorte, e fica esperando ouvir cair a segunda bota, para depois tentar adormecer. Espera, acende um cigarro, pega no jornal, impacienta-se, vê passar uma hora… e resolve subir ao andar de cima. Bate à porta até o bêbado lhe responder, e pergunta:- Ó vizinho! Então quando é que deixa cair a outra bota?
Responde o outro, chateado e ensonado:
- Eu esta noite pus a outra bota no chão com muito cuidado.
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Anedota
O bêbado, com um trapo velho, anda a tourear tudo o que vê: pessoas, candeeiros, automóveis, manequins e vai soltando «olés!» de satisfação. O polícia leva-o para a esquadra e, aí, o bêbado toureia o chefe da esquadra, que sem meias medidas lhe assenta uma bofetada que o atira ao chão. O bêbado levanta-se, tenta empertigar-se, e diz com a altivez que a bebedeira permitia:
— Saiba V. Ex. que em 15 anos de toureio é a primeira vez que sou colhido! -
Anedota
O homem embriagava-se habitualmente mas não desistia de andar de bicicleta, e a mulher avisava-o:
— Ó homem, tu andas de bicicleta nesse estado, e um dia vais parar ao hospital…
Respondia ele:
— Deixa lá, mulher; tu não vês que Deus me guarda?
Um dia caiu, e foi mesmo parar ao hospital. A mulher foi vê-lo:
— Eu não te dizia que um dia havias de vir parar ao hospital? Dizias «Deus guarda-me», «Deus guarda-me» mas agora não te guardou…
— Oh, mulher! Tu não vês que Deus há só um, e os bêbados ontem eram tantos. -
Anedota
O chefe da esquadra:
— Você não tem mesmo vergonha nenhuma! Da última vez que cá esteve prometeu que não tornava a embebedar-se, e que ia ser outro homem.
— Pois prometi, senhor chefe. E sou. O pior é que este agora ainda gosta mais de vinho que o outro. -
Anedota
O médico não tem dificuldade em diagnosticar a origem dos males de que se queixa o cliente.
— Estenda o braço, diz ao doente.
O braço está agitado por tremores contínuos.
— É claro. Você bebe demais.
— Não tanto como isso — responde o doente —, eu entorno muito. -
Anedota
O bêbado está encostado a uma árvore. Passa o polícia, que já o conhece, e diz-lhe:
— Caramba! Você sempre bêbado, sempre bêbado! Quando é que acaba com isso?! Você nunca mais deixa de estar bêbado.
— Hum! E você? Sempre polícia! Sempre polícia! -
Anedota
O bêbado vai de encontro a uma senhora e diz-lhe:
— A senhora é feia.
Um bocado depois torna a encontrá-la, fixa-a e diz:
— Já lhe disse: a senhora é feia.
— E o senhor é bêbado — responde ela.
— Pois sim. Mas eu amanhã já estou bom… -
Anedota
O homem volta a casa de madrugada. Infelizmente, a mulher está acordada, à espera dele, e recebe-o com a colher de pau na mão:
— Cuba de vinho! Bêbado! Pergunto a mim mesma que desculpa é que tu vais arranjar.
E ele, com sinceridade.
— Também eu! -
Anedota
Entre amigos:
— O Zé faz mal em beber tanto. Olha como ele cambaleia.
— Ele faz mal é em andar. -
Anedota
Dois amigos andaram juntos na paródia, toda a noite. No fim, um deles está tão bêbado, que o outro resolve ir acompanhá-lo a casa.
— Não posso subir a escada sozinho! Sou capaz de partir a cabeça. O amigo põe-o aos ombros, sobe ao terceiro andar, abre a porta e atira-o lá para dentro. Ao descer, fica espantado por o encontrar estendido no portal. Sobe com ele novamente, faz a mesma coisa, e, quando desce, encontra-o outra vez lá em baixo.
— Parece mas é que estás a gozar comigo!
— Vê lá mas é se fazes as coisas como deve ser. Já são duas vezes que me atiras pelo buraco do elevador! -
Anedota
O médico, a um doente que o foi consultar:
— Essa falta de vista que você vai notando é devida ao abuso do álcool. Não lhe restem dúvidas.
— Não creio isso, doutor — responde o doente — Precisamente quando bebo vejo tudo a dobrar, e até a triplicar… -
Anedota
Um bêbado está cambaleando pela rua e dá de cara
com uma freira. Tentando consciencializá-lo, ela diz:
— O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool?
— Isso é culpa desses crente!
— Como dos crentes? – pergunta a freira, indignada – Se crentes não bebem álcool!
— Pois é… (hic) Se eles bebesse um pouco nóis tava era em primeiro! -
Anedota
Um homem estava doente em consequência de repetidos e enormes abusos de bebidas alcoólicas.
O médico recomendou-lhe a maior sobriedade. Indo visitá-lo, vê em cima da mesa de cabeceira uma garrafa de vinho e um copo:
— O que é isto? Por acaso, a despeito da minha proibição, bebeu vinho sem água?
— Não, doutor. Deitei-lhe um pouco de aguardente. -
Anedota
Na noite de Natal um senhor e a esposa saem de um restaurante e são empurrados, violentamente, no passeio, por um sujeito que vacilava periogosamente. O senhor, furioso, diz-lhe:
— O senhor não está, na verdade, no seu estado normal!
— Ah! Essa é muito boa — disse entre soluços, o borracho, cheio de lógica —, nunca me viu…

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