Pedia um pretendente a herói uma condecoração que para todo o sempre o assinalasse.
— E que fizeste para a merecer? — perguntaram-lhe.
— Salvei cento e cinquenta homens durante a última campanha
— Tu?..
— Sim, eu! A minha companhia marchava contra uma trincheira e já no alto daquela fortificação improvisada descobria-se o inimigo com pontaria feita e quase a despedaçar-nos. «Salve-se quem puder!» gritei eu… e fugi. Todos me seguiram. Se não fosse este meu expediente, tinhamos ficado ali em postas.