Português, espanhol e francês combinam que pagará o jantar aquele que não for capaz de desejar tanto dinheiro como os outros. Sai o francês:
— Eu queria que a água do mar se transformasse cm tinta, e eu, com uma caneta, fosse escrevendo o dinheiro que quisesse, todo para mim.
— Eu, diz o espanhol, queria que todo o baguinho, de terra ou de areia, por mais pequeno que fosse, se transformasse numa nota de conto de réis, e fosse todo meu.
— Já ganhei — diz o português —. Eu queria que viesse um raio que os partisse a vocês, e que esse dinheiro fosse todo para mim.