— Papá como é que começa a guerra…
— Papá: como é que começa a guerra?— Olha: supõe que a Espanha, por exemplo, apreendia um barco dos nossos…
— Ó homem! Não ensines uma coisa dessas à criança. A Espanha nunca nos fazia isso. De mais a mais, estamos em óptimas relações.
— Mas isto é só uma suposição…
— Mas é uma suposição parva. Não tem jeito nenhum.
— Ó mulher, cala-te. Isto é só como exemplo…
— Cala-te tu, que tu é que estás dizendo as asneiras.
— Fazes-me perder a paciência, diabo!
— O quê? Estás a ameaçar? Julgas que me metes medo?
— Ó mulher… eu…
— Pronto, papá! Pronto! Já sei como é que começa a guerra.
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