O papagaio fugiu ao dono, e empoleirou-se numa árvore difícil de trepar. Junta-se gente (em Lisboa é sempre assim, por qualquer coisinha), mas só um indivíduo, meio doido, se sente capaz de subir até onde está o pássaro. Perante a expectativa, subiu, rasgou-se, esteve junto do papagaio, tocou-lhe, desceu tranquilamente e ia a afastar-se quando o dono da ave lhe pergunta, de mau humor:

  • Porque é que você não apanhou o papagaio, seu homem?
  • Está verde.