Numa manhã, a professora pergunta ao aluno

Numa manhã, a professora pergunta ao aluno: – Diz-me lá quem escreveu ´Os Lusíadas´? – O aluno, a gaguejar, responde: – Não sei, Srª. professora, mas eu não fui. E começa a chorar. – A professora, furiosa, diz-lhe: – Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai. – Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa: – Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu ´Os Lusíadas´ e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele… – Diz o pai: – Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão… – Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante: – Parece que o dia não lhe correu muito bem… – Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu ´Os Lusíadas´ e respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar. O comandante do posto: – Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um “aperto”, e vai ver que ele confessa tudo. – Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este: – Então o dia correu bem? – Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu ´Os Lusíadas´, começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto? – O marido, confortando-a: – Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras…!