— Cinco euros por um sumo de laranja — diz um cliente ao director de um hotel — é um roubo! Nem eu, nem a minha mulher o bebemos.
— Meu caro senhor, o sumo esteve todos os dias à sua disposição no quarto. Não tenho culpa que não o tenha tomado.
— Ai, é? Nesse caso queira abater na conta cinquenta euros pelo beijo que o senhor deu à minha mulher todos os dias.
— Eu, meu caro senhor?! Eu?! — diz o director, indignado — Nunca me passaria pela cabeça dar um beijo a sua mulher.
— Que importa? Ela esteve todos os dias à sua disposição. Não tenho culpa que não a tenha beijado.