Um pastor que guardava ovelhas, um dia deixou o comboio matar uma. Ao ouvir os ralhos do patrão, o pastor disse-lhe:
— Tem o senhor muita sorte, porque o comboio veio a direito; se viesse atravessado matava-as todas.
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Um camponês compra bilhete para ir no comboio. Mete-o na algibeira e marcha a pé, junto à linha férrea, até chegar ao destino. Aí, já muito cansado, desabafou: Se soubesse que o comboio era assim, tinha vindo a pé, que não me cansava mais.
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— Que horas são?
— Falta um quarto.
— Mas falta um quarto para as quantas?
— Não sei. Só tenho o ponteiro dos minutos. -
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Um novo rico foi ao teatro. Chegou e o concerto já tinha começado.
— Que estão a tocar?
— A Nona Sinfonia de Beethoven!
— Credo! Já a nona? Nunca pensei que chegava tão tarde! -
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— Entre amigos:
— Que horas são isto? Umas nove e tal, não?
O outro, consultando o relógio:
— Ainda não. Faltam dez minutos para as nove e tal. -
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— Vai-me comprar uma caixa de fósforos mas que não sejam como os de ontem, que não acendiam.
— Aqui estão os fósforos. Estes são bons. Experimentei-os todos, e eles acenderam. -
Anedota
À noite, num café, um grupo de tipos parecia estar numa animada festarola. O dono do estabelecimento ia servindo as bebidas e a certa altura teve curiosidade e perguntou:
— Porque estão tão animados? Têm alguma coisa a celebrar?
— Sim — explicou logo um. — Acabámos um puzzle e só levámos dois meses!
— Dois meses?! Mas isso é imenso tempo! — exclamou o outro.
— O senhor diz isso porque não viu o que dizia na caixa!
— E o que era? — perguntou o outro.
— 2 a 3 anos! -
Anedota
Dois tipos entram numa taberna e o taberneiro diz–lhes:
— Contaram-me agora uma adivinha e queria saber se vocês são capazes de acertar na resposta: «Qual é a coisa qual é ela que tem quatro pernas e cheira mal que tresanda?»
Nenhum dos dois acerta, de maneira que o outro diz:
— São vocês os dois!
Os dois saem da taberna a sentirem-se gozados. Pouco depois encontram dois amigos e perguntam-lhes logo:
— Vejam lá se adivinham esta: «Qual é a coisa qual é ela que tem quatro pernas e cheira mal que tresanda?»
— Não sabemos — respondem os outros.
— Somos nós os dois … -
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O Chico, o Manei e o Quim andavam perdidos no deserto. Já não tinham camelos, nem comida, nem sequer uma gotinha de água, mas encontraram uma velha lâmpada de latão. Esfregaram a lâmpada e surgiu-lhes de repente um génio que lhes disse:
— Concedo-vos um desejo a cada um, mas olhem que é mesmo só um!
O Chico, que era muito caseiro, pediu:
— Eu queria era estar em casa com a minha Maria…
E de repente desapareceu da vista dos outros.
O Manei pediu:
— Eu queria era estar num hotel da capital, numa piscina cheia de mulheres boas!
E também ele desapareceu subitamente.
E o Quim percebeu que estava sozinho no meio do deserto, sem camelo, nem comida, nem sequer uma gotinha de água.
— Quem me dera que o Chico e o Manei estivessem aqui comigo… -
Anedota
A visita pergunta ao ricaço, dono da casa:
— Este quadro é de Rafael?
O ricaço, agastado:
— Aqui na minha casa não há nada do Rafael ou do Francisco. Tudo isto é meu, muito meu. -
Anedota
— Mora aqui o senhor Pinto?
— Não. Aqui mora é o senhor Galo.
— Ah, sim, claro. Já há anos que não o vejo. -
Anedota
A lâmpada fundiu-se, a mãe pediu um escadote ao vizinho e o moço desaparafusou-a. O pai mandou buscar outra lâmpada, mas quando o moço voltou, o vizinho do escadote tinha saído.
— Não faz mal — diz o pai —. Eu agacho-me, tu pões-te em pé, em cima de mim, e atarrachas a lâmpada.
Assim fizeram. Mas passou-se um bocado e o moço não saltava para o chão.
— Atão que raio é isto? Já estou cansado desta posição. Que diabo é que estás a fazer?
— Atão o que há-de ser?! Estou à espera que o pai ande à roda! -
Anedota
À porta de um café, dois amigos encontram-se:
— Olá, meu caro Castro!… Ainda bem que te encontro! Vem jantar comigo.
— Obrigado. Mas hoje não posso — contestou o Castro —. Estou Comprometido. Vou ver o «Hamlet».
— Não faz mal. Vai ter com ele e trá-lo para jantar connosco… -
Anedota
— Rapaz: onde puseste a carta que deixei em cima da secretária?
— Deitei-a no correio.
— Estúpido! Não viste que ainda não tinha direcção no sobrescrito?
— Vi, sim, senhor. Mas pensei que o patrão não queria que se soubesse para onde ela ia. -
Anedota
Abalou para Lisboa a cavalo num burro e chegou a Lisboa, coitado, prendeu o burro lá àquela casa amarela que é o eléctrico, prendeu o burro lá à casa amarela, O carro depois teve que andar e foi-se embora, mas o velhinho foi lá pedir a um hotel se havia lá quartel para ele dormir. Chegou lá, disseram-lhe:
— Olhe, senhor, só cá há uma cama. Correram tudo! Só cá há um quarto.
Mas o velhinho pensou que, dormindo debaixo da cama, pagava menos. Deitou-se debaixo da cama. Depois, vieram uns noivos para passar a lua-de-mel, chegaram lá, pediram cama. Diz ele assim:
— Ó senhor, só há ali um quarto, já não temos mais nada.
Bem, os noivinhos lá foram para a cama; chegou lá a certa hora da noite, diz ela assim:
— Ai filho, está-me a saber tão bem que até vejo Lisboa toda. Vai assim o velho, debaixo da cama:
— Ai, menina, veja se vê o meu burro, que prendi-o a uma casinha amarela e nunca mais o cheguei a ver. -
Anedota
Barnabé transportava às costas um pesado saco. Passa um compadre, numa carroça, e oferece-lhe-lhe:
— Suba para aqui, compadre!
Barnabé agradece, sobe, mas continua com o saco aos ombros. Diz-lhe o outro:
— Ponha o saco aí, que vai melhor.
Barnabé responde:
—Oh, compadre! Já basta o favor de me levar a mim; quanto mais o saco!
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