— Desejo um remédio radical contra os soluços!
(O farmacêutico administra-lhe duas fortíssimas bofetadas):
— Pronto! Os seus soluços já passaram.
— Mas… meu caro senhor!… O remédio era para… a minha mulher!
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Anedota
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Anedota
— Onde foi que você arranjou esse olho inchado?
— Você não se lembra da viúva que me apresentaram há dias?
— Que tem ela com isso?
— Não era viúva. -
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Na escuridão:
— Ai, Mário! Nunca me beijaste desta maneira. Será porque esta noite não há luar?
— Não. Não é. O que é é que não sou o Mário. -
Anedota
O aldeão passava em frente da moradia de férias do escritor e via-o sentado à mesinha de trabalho, a escrever.
— Bom dia, senhor doutor. Está a descansar, não é verdade?
— Não, meu amigo: estou a trabalhar.
Cuidava o aldeão que a resposta era de brincadeira. Um dia em que o escritor se entretinha a cavar o jardim, o camponês aproxima-se, e diz com ar de triunfo:
— Ah! Hoje sim. Hoje é que o senhor doutor está a trabalhar!
— Engana-se, meu amigo. Hoje é que estou a descansar. -
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Um funcionário público — cumpridor, regrado, disciplinado — num primeiro dia de Inverno, saiu de casa para o emprego, sem chapéu de chuva. No carro eléctrico, ao levantar-se, pegou distraidamente no guarda-ohuva de um homem, que ia a seu lado, e este chamou-Ihe a atenção para o facto. Envergonhadíssimo, entrou numa loja e comprou um, sem se lembrar de que na repartição tinha, sempre, por prudência, outro, para uma falta. Entretanto, em casa, a mulher, notando o esquecimento dele, mandou a criada levar-lhe o que era normalmente de seu uso. À hora do almoço, quando foi para casa, teve a triste ideia de levar os três guarda-chuvas. Ideia triste, porque no eléctrico se lhe deparou o mesmo passageiro da manhã, que, ao vê-lo tão bem apetrechado, lhe disse com um ar fingidamente cúmplice:
— Bravo! Que boa colheita, hoje… -
Anedota
— Conhece aquela tipa que está ali ao pé da orquestra, aquela de vestido azul?
— Por acaso conheço.
— É muito gira e está-me a dar sorte. Não tira os olhos aqui da mesa. Pode-me apresentá-la?
— Posso. É a minha mulher. -
Anedota
— Quando vinha no autocarro vi uma nota de vinte euros no chão. Ia para apanhá-la, diz-me um tipo que ia sentado em frente: «Eu também a vi, meu caro. É metade para mim, metade para si».
— Bem — diz a esposa —, ainda ganhaste dez euros.
— Qual quê! A nota era minha. Eu é que a tinha deixado cair! -
Anedota
O homem olha o jornal, no escritório, e vê, com espanto, a notícia da sua própria morte. Liga o telefone para casa, a fim de tranquilizar a esposa, e pergunta-lhe se leu a notícia.
— Li, sim, pois claro que li. Mas… ouve lá: donde é que tu estás a falar?!… -
Anedota
Um jovem pai empurra o carrinho do filho numa avenida do parque. O menino chora desaforadamente, grita, gesticula com os bracitos e as pernitas. Mas o pai segue tranquilo e lentamente, apenas murmurando, em voz baixa, de vez em quando:
— Calma, Bernardo! Bernardo, acalma-te.
Um psiquiatra que ia passando, parou a apreciar a cena e, cheio de admiração, aproxima-se do jovem pai e diz-lhe:
— Permita-me que o felicite, amigo. Você sabe dominar maravilhosamente os seus nervos. Todos os pais deviam imitá-lo.
Depois, olhando o pequeno rebelde, ajunta, apontando o menino:
— Chama-se Bernardo, não é verdade?
— Não senhor — responde o pai — Bernardo sou eu! -
Anedota
Os homens chegam ao Entroncamento e vêem expostas uma batata de tamanho descomunal, que devia pesar muitos quilos, uma cebola quase do mesmo tamanho; olham, admirados, entram no estabelecimento, e um deles pergunta ao caixeiro:
— Diga-me, por favor: cá na terra há um gato preto, aí com um metro e meio de comprimento, todo preto e com uma coleira branca?
— Não, senhor, não há.
— Tem a certeza que não há?
— Tenho. Nunca cá se deu notícia desse gato.
— Então, Manel — diz o homem voltando-se para o companheiro —, não tenhas dúvidas de que atropelaste um padre. -
Anedota
No consultório:
— O seu pai era cardíaco?
— Não, senhor doutor. Era engraxador. -
Anedota
— O que é que anda à procura?
— Dum rebuçado que me caiu da boca e não o vejo.
— Dum rebuçado? Mas se lhe caiu da boca está todo sujo, com certeza.
— Mas eu preciso de o encontrar.
— Ó homem, deixe-se disso. Tome lá outro rebuçado.
— Esse não me interessa. Quero é achar o meu, que me levou a dentadura agarrada. -
Anedota
Era a primeira vez que ele andava de avião, e estava cheio de medo… A certa altura, voltando-se para o companheiro do banco, disse-lhe:
— É espantosa a sensação que a gente sente. E pensar que aqueles pontinhos negros lá em baixo, que parecem formigas, são pessoas…
O outro respondeu:
— Não, não. Está enganado: são formigas! A gente ainda não levantou voo… -
Anedota
— Sim, estou. Aqui aeroporto de Orly. Diga.
— Quanto tempo se demora de Paris a Nice, por favor.
— Um minuto, cavalheiro…
— Muito obrigado, minha senhora. -
Anedota
— Quando me casei, a minha mulher falava-me sempre do tesouro que tinha enterrado; e, afinal…
— Afinal, o quê?
— O tesouro a que ele se referia era o seu primeiro marido! -
Anedota
Num saloon, dois cowboys comem a uma mesa. Diz um para
— Estás a ver aquele tipo lá em baixo ao balcão?
— Qual? Estão lá uns oito.
— O que está a beber uísque!
— Estão todos a beber uísque!
— O que tem uma camisa aos quadrados.
— Todos vestem camisa aos quadrados.
— Espera!
Puxa por dois revólveres e mata sete dos clientes. Só um fica de pé.
— Aquele! — diz o cowboy. — Odeio aquele gajo!
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