— Ora até que enfim que o encontro. Venho por aquela continha, que já se vai fazendo velha. Tenho cá vindo umas poucas de vezes, mas nunca o encontro.
— E hoje também não. Não estou em casa: saí.
— Pois se saiu, já voltou.
— Não estou em casa, já lhe disse.
— Não está, como? Se eu estou-o vendo!…
— Homem! Você tem acreditado no que lhe mando dizer pela criada e não acredita no que eu próprio lhe digo?! Não estou.
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Anedota
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Anedota
— Minha senhora, é o carvoeiro que vem receber a conta.
— Diz-lhe que não estou. Só volto para a semana.
— A minha senhora manda dizer que não está em casa e que só volta para a semana. -
Anedota
— A senhora julga que eu estou para vir aqui todos os dias pedir o dinheiro?
— Olhe: convinha-lhe sexta-feira?
— Está bem.
— Então, venha todas as sextas-feiras. -
Anedota
- Estás com gripe há oito dias e nenhum dos teus amigos cá tem vindo, a não ser o Duarte.
- Pudera! A esse devo eu cinquenta euros há mais de seis meses, e vem ver se lhos pago…
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Anedota
O patrão volta ao escritório e pergunta ao empregado:
- Veio alguém para receber uma conta enquanto estive fora?
- Não, senhor.
- Que maçada. Então tenho de voltar a sair!
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Anedota
- É a última vez que lhe digo para me pagar o dinheiro que me deve.
- Ainda bem, homem. Acredite que está a tornar-se aborrecido com tanta insistência.
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Anedota
- Deixe estar, meu amigo. Tenha paciência, e verá que lhe hei-de pagar com o tempo.
- Mas eu antes queria que me pagasse com dinheiro.
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Anedota
Um homem entra no café, a correr.
— Uma cerveja, antes que haja um sarilho.
Num instante bebe a cerveja.
— Outra cerveja, antes que haja sarilho.
Engoliu-a num abrir e fechar de olhos.
— Mas que sarilho? — pergunta o empregado…
— Não trago um tostão na algibeira — responde o homem. -
Anedota
O dono do hotel, muito senhor de si.
— A minha casa é já das mais famosas do mundo. Nestes quartos dormiram já reis, presidentes da república, embaixadores, artistas, banqueiros, e aqui morreu Pepe Benevides.
— Pepe Benevides, quem foi? — pergunta o hóspede com curiosidade.
— Ah! Não sabe? Foi um que quis sair daqui sem pagar a conta. -
Anedota
Diz o cobrador: O meu patrão mandou-me receber a sua dívida e disse-me que não voltasse sem o dinheiro.
Resposta do cliente: Coitado. Foi a maneira delicada que o seu patrão achou para o despedir. -
Anedota
— Tenho uma memória prodigiosa e coisa que entra na minha cabeça já não a esqueço.
— E aqueles 500 euros que te emprestei?
— Isso é outra coisa; entraram na minha algibeira e não na minha cabeça… -
Anedota
Entre amigos:
— Vês aquela senhora?
— Vejo. Quem é?
— Não imaginas o muito que lhe devo.
— É tua mãe?
— Não. É minha senhoria. -
Anedota
Entre dois amigos:
— Então não te casas, Francisco?
— Pois não. Ela não casa comigo sem eu pagar, primeiro, as dívidas que tenho e eu não posso pagá-las sem casar com ela… -
Anedota
— Ouve lá: se eu te emprestasse dinheiro, serias meu devedor; mas se fosses tu que me emprestasses, o que eras?
— Um idiota!…
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