Português, espanhol e francês apostam qual será o melhor atirador. O francês põe uma rolha no ponto mais alto da Torre Eifel, desce, faz pontaria, dispara, e a rolha voou, perdeu-se no espaço. O espanhol sobe ao pico mais alto das montanhas das Astúrias, deixa em cima duma rocha uma cereja e desce. Cá de baixo aponta a espingarda, faz o tiro e o caroço da cereja é levado pela bala.
— Formidável! —gritam os outros dois.
O português não sabe o que há-de fazer. Vai para a ponte sobre o Tejo, olha e torna a olhar em roda, mas não vê nada que lhe interesse para alvo. De repente, passa uma nuvem de mosquitos. O homem faz pontaria ao que ia atrás, dispara, o bicho dá duas ou três cambalhotas e segue atrás do bando.
— Ele lá vai à mesma — grita o espanhol —. Não o mataste!
— Pois vai — diz o português —. Mas não queiras ficar como ele: aquele nunca mais fará filhos!