Uma loira telefona para o Pai Natal:
- Eu queria falar com o Pai Natal.
- É o próprio.
- Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal?
Uma loira telefona para o Pai Natal:
Condenado à morte, um soldado francês implorou a Napoleão que lhe perdoasse.
— Não posso consentir no que me pedes — respondeu o imperado
— Senhor, confesso ter perpetrado o crime de que me acusam e reconheço que devo ser castigado; mas o género de morte que me destinais é horroroso.
— Sendo só isso o que te inquieta, poderei conceder-te um favor.
— Qual, senhor?
— Escolheres a maneira como preferes acabar a vida.
— Mil vezes obrigado, senhor. Aceito.
— Escolhe: como queres morrer?
— De velhice.
O gatuno aponta a pistola a uma senhora, viúva e bela.
— Não tenha medo. De si só me interessa o seu dinheiro.
— Ah! Afinal, um ladrão não é um homem como os outros!
Oração do gatuno:
— Meu Deus: não quero que me dês riquezas. Dizei-me só onde elas estão que eu as irei buscar.
— Porque furtou o relógio a esta senhora?
— Queria ver as horas.
— E não podia perguntar-lhe?
— Podia. Mas eu sou muito tímido com as mulheres…
Estavam uns garotos a brincar no pátio da igreja por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre:
Todos ficam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa.
— A minha primeira mulher morreu por ter comido cogumelos venenosos, coitadinha…
— Oh, que horror! E a segunda!
— A segunda morreu de uma pancada na cabeça.
— Ah… como foi isso?
— Ela não queria comer os cogumelos…
No Tribunal da Golegã, um réu, muito esfarrapado, afirmava e jurava por alma de todos os seus defuntos que um relógio que o acusavam de ter roubado era dele.
— Ora bem — disse-lhe o juiz — Como é que você pode justificar ser o dono de um objecto de tanto valor?
— Era do meu pai.
— Seu pai nunca teve, decerto, rendimentos que lhe permitissem ter um relógio assim!
— Teve, sim senhor: era gatuno.
Joãozinho falava com sua mãe pedindo uma bicicleta nova. Sua mãe decidiu que seria uma boa oportunidade para ele tomar consciência das suas atitudes e falou:
Ele finalmente resolveu se sentar e escrever a tal carta:
“Querido Jesus: Fui um menino bonzinho este ano e gostaria de ganhar uma bicicleta nova. Seu amigo, Joãozinho.”
Mas Joãozinho lembrou-se que, na verdade, Jesus sabia que tipo de menino ele era. Então, rasgou a carta e resolveu tentar mais uma vez.
“Querido Jesus: Tenho sido um menino querido este ano e quero uma bicicleta nova. Sinceramente, Joãozinho.”
Bem, Joãozinho sabia que não estava a ser totalmente honesto. Rasgou a carta mais uma vez e tentou novamente.
“Querido Jesus: Acho que fui um menino bonzinho este ano. Posso ganhar uma bicicleta ? Joãozinho.”
Foi então que Joãozinho olhou para o fundo de sua alma, o que, aliás, era o que sua mãe queria desde o começo. Amassou mais uma vez a carta e saiu para a rua e entrou numa igreja. Meditou sobre o que ia fazer e repentinamente agarra numa imagem de uma santa e sai a correr para casa. Escondeu a santinha em baixo da sua cama e escreveu a seguinte carta:
“Jesus, tenho a sua mãe! Se quiser vê-la novamente, dê-me uma bicicleta!
Assinado: Você sabe quem.”
— Quer o senhor dizer que matou a sua avozinha, só para lhe roubar cinco euros?
— Bem, o sr. Dr. Juiz compreende: cinco euros aqui, cinco ali…
Em Moscovo, em pleno Inverno, e ainda no tempo do império, os agitadores Hermann, Ivan e Zeilu estão prestes a ser fuzilados, pesando sobre eles a acusação de inimigos da sociedade. Antes da execução, um carcereiro anuncia-lhes que, uma vez que vão morrer, a lei lhes faculta pedirem o que quiserem, pois que a sua última vontade será atendida.
Hermann pede papel de carta para escrever a despedir-se da família. Ivan manifesta o desejo de fumar um bom charuto. Zeilu pede, por fim: Quero que me tragam morangos.
— Mas nesta época não há! — observou o carcereiro.
— Não faz mal. Não me importo de esperar.
Debaixo de uma árvore de natal, toda iluminada, diz um cão ao outro:
Sabem porquê que os alentejanos andam sempre com uma navalha no bolso e os ribatejanos não?
É que uns defendem-se com a navalha e outros com os cornos.
Um jovem casal que ganhara muitos e valiosos presentes de casamento instalou o seu lar num bairro da zona sul. Certa manhã, receberam pelo correio duas entradas para uma peça musical que estava em cena na cidade, juntamente com um bilhete com a seguinte e única frase:
— Adivinhem quem mandou?
Tentaram descobrir, pela letra, quem era o gentil ofertante, mas não chegaram a uma conclusão. A noite, foram ao teatro e divertiram-se com a peça. Voltando tarde para casa, e ainda tentando adivinhar a identidade de quem havia mandado as entradas, depararam com o apartamento «depenado» de todos os objectos valiosos.
Sobre a mesa da sala de jantar encontraram um bilhete escrito com a mesma caligrafia do que acompanhara as entradas de teatro, e que dizia: «Agora já sabem.»
Um ladrão está a assaltar uma casa e a dada altura ouve uma voz dizer:
O homem não liga. Ouve a voz outra vez:
O homem desta vez olha para trás e vê um papagaio.
Ouve-se um rosnar e salta um rotweiller para cima do homem. O papagaio diz com voz sábia:
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